A peça basicamente é um conjunto de gavetas, gavetões de diferentes tamanhos cores e materiais, que o artista foi encontrando na rua, envolvidos por uma fita larga.
O que dá tanta personalidade à peça é cada elemento nela contar uma história. Cada gaveta teve uma casa, pertenceu a algum sitio, guardou diferentes objectos, foi usada por diversas pessoas, foi passando de geração em geração… e é este conjunto de vivências, de cores e formas que torna a peça tão forte. Há ainda uma enorme carga de consciência ambiental, já que o artista reutilizou as gavetas deitadas fora, e atenção, que estamos a falar duma obra do século passado (!) de 1991.
Foto em baixo, mais 2 fotos de trabalhos do artista (estes nao estavam no MUDE!) que achei muito interessantes pela reutilização de materiais e pelas cores.
Na ultima foto- assentos que fazem parte do próprio gradeamento, onde o design e arquitectura se fundem para uma belíssima solução de equipamento urbano. Muito bom!




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